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Mostrando postagens de 2003

Mundanças

Cada momento muda algo em você | cada você muda algo a todo momento | assisto ao mundo com olhos atentos | e estranhamente no mundo nada muda | mas eu , mundo

Sobre o Tempo

Não existem garantias de felicidade
Só felicidades em pequenos momentos garantidas
Não existem garantias de amor eterno
Só amor garantido eternamente num instante
E o instante só existe agora e já passou

Não existe futuro num presente sem passado
Só passado dum futuro no presente
Por quê você não vive seu presente?

Sem vida não há morte
Sem morte não existem objetivos
Sem objetivos somos nada
Nada é o tudo 99% do tempo
Tempo é o que perdemos 
Quando deixamos de viver 
Por falta de tempo no 1% que resta...

Planos depois do almoço

Pensei em chutar o balde hoje e comprar uma passagem pra Floripa.
Pensei em recomeçar minha vida vendendo picolé na praia.
Mas pensei no meu autorama, não posso deixar ele aqui.
Teria que levá-lo e poderia deixar alguma pista pelo caminho.
E aí iriam me encontrar...
Tenho que parar de pensar. E agir.
Ou tomar mais um chopp...

Algum dia...

Algum dia criarei um grupo que vagará pela noite com máscaras e roupas pretas. Vamos usar o opalão preto como Batmobile. Cada membro escolherá sua arma preferida. Eu já escolhi um fio dental, pra ter graça. Da marca Sorriso, pra ser irônico. Iremos atrás das pessoas que mais detestamos. Os primeiros da lista são professores da informática da PUCRS. Os segundos serão uns caras que falam com jeito estranho aqui na empresa. Os terceiros da lista serão os vizinhos. Mas só os vizinhos. As vizinhas são legais...

Rafa e seu brinquedinho

Ele ainda nem tinha aquele cabelo de ator de seriado americano que tem hoje e já gostava de brinquedos caros.
- Rafa, comprei um alfa hoje, acho q vou vender a BM...
- Pô Mick, legal! Vou te mandar uma foto do meu carro. Comprei ele quando eu ainda nem tinha esse cabelo de ator de seriado americano, tá ligado?! Se pá até vamos fazer um tira-teima lá no tarumã, q tu acha?
- Blz, manda aí.

O Rafa não sabe brincar.

"Das Antiga"

Tropecei num site e achei algumas coisas legais que me fizeram sentir saudade daqueles tempos de Sessão da Tarde na globo!

Grande Burt Reynolds, como Bandit, alucinado pilotando o firebird:


Mel Gibson acelerando o Interceptor (Ford Falcon) em "Mad Max":

Talentos Desperdiçados

Minha mãe tem nas artes plásticas o seu hobby preferido e inclusive dá aulas para deficientes auditivos numa escola estadual. Às vezes me surpreendo com os trabalhos de alguns deles, pois têm um talento nato. Fico pensando em quantas pessoas talentosas devem existir por aí que nunca tiveram uma chance de mostrar seu trabalho. Abaixo uma caricatura da minha mãe feita por um dos alunos dela:

Atelier

Pensamentos perdidos num lugar que insisto em não esquecer
Invadem os espaços ocupados pelos fatos cotidianos...
Querendo ou não, a tona eles sempre retornam!
Turvos, meio borrados, danificados pelo tempo
Em alguns ainda reforço seus contornos
Em outros eu rabisco, caricaturo
Mas os deixo lá, pretensiosos
À espera de uma moldura dourada
Queria ter o dom...

Pequenas Coisas Que Fazem Você Feliz

Tem várias pequenas coisas que me deixam feliz, como, por exemplo, comer pinhão! Comer pinhão?! Pois é, me fez lembrar meus avós por parte de mãe. Adorava comer o pinhão que meu vô fazia na brasa da lareira lá no Alegrete. Ahh... coisas q não podem voltar... saudades! Saudades q nunca vão acabar.

Tem mais coisas simples que me fazem feliz, como acordar e voltar a dormir. Finalmente acordar e... ficar lagarteando... Tocar no violão aquela única-música-que-eu-sei-tocar-até-o-fim. Brincar com os cachorros no sol... Emprestar 5 pila pra minha irmã sabendo q nunca mais vou vê-lo de volta (tchau cincão, foi bom enquanto durou!)... 

Coisas do coração e outras bobagens

Às vezes me perguntam pq gosto tanto de carros, mas sabe, carros não são complicados. Não consigo entender pq as pessoas complicam tanto suas vidas. Parece que ficar no meio do redemoinho, dentro do copo em que criam tempestades, as fazem felizes. Adoram remoer pequenos problemas, adoram criar desentendimentos pelos mesmos insignificantes e pequenos problemas! Às vezes dá vontade de mandar todo mundo se foder...

I Drove All Night

A 1ª vez que ouvi essa música foi na MTV. Sabe quando te dá arrepio? O clip é muito legal também, com os atores do seriado "Barrados no Baile" Jason Priestly (Brandon) e se eu não me engano a Shannen Doherty (Brenda). Sempre procurei na internet as cifras e a mp3 dessa música, e recentemente consegui a mp3 no Kazaa e consegui tirar ela no violão depois de horas escutando. Resolvi postar ela aqui porque não tem em nenhum site da internet essa música. É só clicar aqui pra baixar a cifra.

Macacos Humanos ou Humanos Macacos?

Sabiam que 99,4% da composição genética de um ximpanzé é igual a do ser humano? Pois é, varreram os DNAs de cabo a rabo e descobriram isso. Alguém ficou espantado? Eu não. Tampouco ficaria espantado se pesquisas provassem que a maior parte da população mundial tem menos QI que os macacos e agem menos racionalmente do que eles...

Férias - Ato II: O Mundo Não É O Bastante

Férias é época de conhecer lugares novos, culturas novas, pessoas diferentes. Essa foto tirei na Itália logo após adquirí-lo direto da fábrica da Alfa Romeo. Até que o carro é gostosinho, fica ali ali com a BMW.



Quem dera... :)

Racha Tarumã

Mais um espetáculo dos pilotos Marchetti e Pimentel nessa sexta-feira passada. Os caras estão melhorando a cada semana. Acho que eles andam treinando na garagem de casa como eu fazia quando era pequeno. Sem falar na capotagem espetacular que deram com a chevy depois de passar rasgando a reta em 2 rodas. Tá certo que foi uma cagada, mas foi excepcional, melhor que as capotagens ensaiadas.

Nessa sexta (11/04) parece que o Clube do Opala vai estar presente. Já tô lá.

Falando em Opala, resolvi não vender mais o meu. Vou restaurá-lo e espero fazer dele uma obra prima. Aguardem, o Laranja Mecânica vai voltar em traje de gala e uns 30 anos mais jovem.

Amor

Errado estou em deixá-lo do lado de fora 
Esperando que ao vento a porta se abra 
Um dia, vestido de vermelho, lá ele estará 
Insólitas lágrimas de seu rosto não mais cairão 
Em suas mãos, uma rosa seca pelo tempo 
Irônico será o som da tempestade 
Na noite em que, a passos lentos, outro rumo tomará...

Racha Tarumã

Mais um espetáculo dos pilotos Marchetti e Pimentel nessa sexta-feira passada. Os caras estão melhorando a cada semana. Acho que eles andam treinando na garagem de casa como eu fazia quando era pequeno. Sem falar na capotagem espetacular que deram com a chevy depois de passar rasgando a reta em 2 rodas. Tá certo que foi uma cagada, mas foi excepcional, melhor que as capotagens ensaiadas.

Nessa sexta (11/04) parece que o Clube do Opala vai estar presente. Já tô lá.

Falando em Opala, resolvi não vender mais o meu. Vou restaurá-lo e espero fazer dele uma obra prima. Aguardem, o Laranja Mecânica vai voltar em traje de gala e uns 30 anos mais jovem.

Férias - Ato I: Quem Pode, Pode.

Minha BMW. Em frente ao meu condomínio particular, numa das ilhas da família.

Saudades...

Costumo criticar bastante a F1 atual, mas dessa vez ficarei quieto, tô meio deprê hoje e afinal de contas, uma imagem vale mais do que mil palavras:

Foda-se - por Millôr Fernandes

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta minha auto estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"? "Pra caralho", tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!" O "Não, não e não!" e tampouco e nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pariu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!.

Ela...

...sabe!
Intranquilidade...
...fujo ou encaro a realidade?


Vovó fazendo compras:

Brinquedos Caros

Assim como 99,9% dos garotos, passei minha infância esperando ansiosamente completar 18 anos. Enquanto o tempo passava lentamente, conspirando contra minha ansiedade, eu ficava imaginando como seria o dia que eu teria a minha máquina. Dentre as brincadeiras de criança, gostávamos de disputar quem fazia o desenho de carro mais bonito. Pena não ter guardado aqueles desenhos, me desfazia deles logo em seguida pois eu desenhava muito mal. O meu favorito era o Opala, adorava desenhá-lo pois era grande com linhas suaves, limpas, imponentes. Lembro que meu pai teve uns 2 ou 3, mas um me marcou bastante, aquele que ele me deixou dirigir. Acho que eu devia ter uns 11 ou 12 anos quando guiei o comodoro verde em uma estrada de terra voltando da fazenda de um amigo. A primeira pisada no acelerador daquele "quatro e cem" me deu arrepios. Um dos maiores prazeres que um piá poderia ter tido com aquela idade...

"Tu ouviu o ronco???", nos perguntávamos eufóricos quando um carro passava na rua e não conseguíamos ver o que era. O que mais desejávamos era que alguém passasse acelerando um carro de 6 ou 8 cilindros. Aquele barulho era, e ainda é, música, e das boas, para meus ouvidos.

Com os mesmos 11 ou 12 anos de idade comecei a comprar aquelas revistas americanas: "Hot Rod Magazine", "Car Craft", "Rod and Custom". Então possuo muito da cultura "muscle car" norte americana. Tenho as revistas até hoje. Tempo passa, conceitos mudam, tendências vêm e vão. Durante isso presenciei coisas bizarras como a onda "xuning" que se alastrou depois dos "Velozes e Furiosos" e tudo isso só me fez ficar mais apaixonado pelos carros que gostava quando criança.

Apenas Imagine

"Se 90 bilhões de dólares na guerra contra o Iraque fosse convertida em 90 bilhões de dólares para ajudar o Iraque. Teríamos os mesmos resultados?"
Do "The Homeless Guy" (O Cara Sem Lar). Não li tudo, mas o cara ficou sem casa quando tinha 21 anos e vive assim até hoje, com 40 e poucos anos. É muito interessante e vale a pena ler: http://thehomelessguy.blogspot.com