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Mostrando postagens de 2005

Cuide-se

Estava, agora mesmo, lendo o blog do Edson Marques, como de costume, e deparei-me com algo que eu sempre quis escrever, algo que é exatamente "eu". Ele nem deu brecha pra eu querer modificar algo, nem um pedacinho sequer. Segue na íntegra:

"Eu sempre me afasto dos nervosos. Tenho a delicadeza de jamais ligar-me a pessoas falsas, grossas, insensíveis. Fujo dos enfurecidos. Desvio-me radicalmente dos ciumentos. Quero distância absoluta de estressados e neuróticos. Não concedo aos medíocres sequer minha presença temporária, nem permito aos brutos que suponham ser possível invadir os meus momentos de amor (que são todos). Não negocio a minha própria Liberdade.

Porque, se eu não for delicado comigo, seu eu não for responsável por mim, se eu não respeitar profundamente os meus amores, compactuarei com esses peçonhentos que adoram ser algozes. Aliás, se eu não me cuidasse muito desde sempre, esses desgraçados, esses autoritários já teriam certamente anulado meu espírito...

Espero que você também se cuide."

The pictures kept will remind me

Memorável, divino, esplêndido, incomensurável, insuperável... tente juntar todos adjetivos numa palavra só e ainda assim ela não vai representar o que foi o show do Pearl Jam aqui em POA. Só quem esteve lá sabe e talvez nunca veja outro show tão perfeito quanto o do dia 28 de novembro.

Valeu Felipe, Marcelo e Rafael!

13 prazeres simples

* Capuccino c/ chocolate
* Dirigir com a janela aberta
* Contemplar o céu azul
* Receber um sorriso de uma garota
* Tocar violão
* Ler uma revista em quadrinhos
* Acordar cedo e voltar a dormir por mais meia hora
* Ouvir um V8 em marcha lenta e depois urrando!
* Tocar o cabelo de uma mulher
* Um chimas em boa compania
* Barulho de chuva!
* Bolinho de chuva!
* Ficar se espreguiçando...

A Internacionalização do Mundo Por Cristovam Buarque

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.



Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

Wishlist

Muitas das minhas bandas favoritas acabaram-se antes de eu ter a oportunidade de assistir um show delas. Alice In Chains, Stone Temple Pilots, Nirvana, Pink Floyd, Soundgarden... sabe quando alguma coisa deixa uma sensação de vazio na sua vida, é algo como estar apaixonado por alguém que você nunca terá a oportunidade de ter em seus braços...

Eis que do nada surge boatos de que o Pearl Jam vem para o brasil, inclusive agora na hora do almoço escutei na Pop Rock que eles iriam tocar em Porto Alegre... tá bom. Me belisca, vai. 


VâniaV8

A Vâ é algo inexplicável, ela consegue te arrancar um sorriso a qualquer momento e tem uma sensibilidade tão forte que consegue saber se vc tá mal mesmo qnd vc não demonstra. Essas fotos ela tirou pra mim em Curitiba e me arrancaram boas risadas num dia que eu não tava muito bem, valeu Vâ!! Mesmo longe ela consegue me colocar pra cima!



Beijão garota! Aquela proposta de casamento ainda tá de pé? :D

DMB

Fico pensando... o que seria da música hoje em dia sem Dave Mathews Band?