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Tempo, tempo, mano velho

Nossa, como o tempo passa depressa. Semana passada esse blog fez 3 anos de existência e eu nem me dei conta. Muita coisa aconteceu, muita coisa que deu errado, muita coisa que deu certo... muita coisa mudou também. Me formei na faculdade e fiz um trabalho de conclusão do caralho, joguei muito futebol (tô quase um Ronaldinho), muito sol, praça e chimarrão, fiz amizades inesquecíveis na Daytona Autoramas (saudade daquele "bando de loko"), comecei a aprender a cozinhar, toquei muito violão e abri espaço pras músicas nacionais. Gastei muitos reais no meu carro que ainda não tá pronto e sim, isso é uma coisa boa, embora pra vc não deva fazer muito sentido -, fiz muitas festas legais que serão inesquecíveis (Mick e festa na mesma frase, incrível), comi muito churrasco e bebi muita cerveja, tive muitos momentos espetaculares com a "equipe", inclusive com integrantes novos (eis de atualizar as fotos aí do lado), me livrei de alguns fantasmas do passado, perdi 10 kilos (e não quero encontrá-los!), fui a shows memoráveis...

Mas como a vida não é o Mundo Marlboro, também tive momentos ruins, tomei foras espetaculares, não encontrei a mulher dos meus sonhos, fui assaltado à mão armada e roubaram o carro da minha mãe, me desiludi com pessoas que eu considerava pra caramba, tive medo de tomar algumas decisões e me arrependo disso, perdi shows do Nenhum de Nós e do Cidadão Quem, tive algumas decepções profissionais, não ganhei na Megasena, rompi ligamento de tornozelo, a Evangeline Lilly não respondeu meu email (acho que ela ainda não conseguiu sair da ilha)...

O fato é, que disso tudo, aprendi a ser livre e a curtir mais a mim mesmo. Aprendi a ser mais exigente em relação às pessoas que escolho para ter ao meu lado. Aprendi que nem sempre vou realizar todos meus sonhos. Aprendi que às vezes é melhor ficar calado. Aprendi tanta coisa... e percebi que ainda não sei nada sobre a vida.

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Não entendo - por Clarice Lispector

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Algum dia...

Algum dia criarei um grupo que vagará pela noite com máscaras e roupas pretas. Vamos usar o opalão preto como Batmobile. Cada membro escolherá sua arma preferida. Eu já escolhi um fio dental, pra ter graça. Da marca Sorriso, pra ser irônico. Iremos atrás das pessoas que mais detestamos. Os primeiros da lista são professores da informática da PUCRS. Os segundos serão uns caras que falam com jeito estranho aqui na empresa. Os terceiros da lista serão os vizinhos. Mas só os vizinhos. As vizinhas são legais...